18 de dez. de 2013

Então é Natal!

Acabo de chegar da rua, são pouco menos que cinco da tarde e o sol já se foi faz tempo dando oportunidade para que as luzes das casas comecem a brilhar mais cedo. No ar, um cheirinho de bolachinhas cobertas com chocolate, vinho doce, cravo e canela vindos do mercado de natal. É “Christmas time”!

Sempre tive uma relação muito gostosa com o Natal e cada vez que chega essa época revivo meus tempos de menina, quando a casa ficava cheia e reencontrávamos primos e tios que só nos visitavam por essas épocas, em virtude da distância em que moravam (que na época parecia ser maior que hoje). Como eram gostosos esses dias, a criançada brincando na rua até tarde, saindo para tomar sorvete às nove da noite com a cidade cheia de gente, lojas abertas, shows, apresentações e claro o papai Noel distribuindo bala pra criançada, coisas da maravilhosa simplicidade de uma cidade pequena. E no dia 24 então, a Missa do Galo com teatro encenando o nascimento de Jesus, dizem que fui ele uma vez, no natal de 72. Depois da missa, todos na minha casa para a ceia de Natal, mesa cheia de comidas gostosas e a gente jantando quase meia-noite.

Essas recordações por uma época me deram certa nostalgia, primeiro foram meus avós que partiram, depois meus pais já não estavam conosco e eu comecei a passar meus Natais longe da família. Então, antes de começar a não gostar mais do Natal, resolvi dar um ressignificado a ele, criei meus próprios rituais a partir de minhas novas vivências e experiências com as tradições natalinas em países distantes, mas procurei manter como essência as reminiscências do meu passado.

Hoje, elas estão todas aqui, junto com as bolachinhas cobertas com glacê que minha mãe fazia para essas épocas, tradição alemã que ela manteve para nunca esquecer dos seus tempos de menina. Também vivo uma experiência diferente, saboreio o que via em filmes e livros e agora entendo o que significa a letra da canção “ I'm dreaming of a white Christmas”. Vivo a maravilha de ser a quem organiza a festa de Natal, de ver momentos herdados da minha casa se misturando com delícias da infância do meu companheiro, vivo a maravilha de ver o brilho nos olhinhos do filho quando pouco a pouco uma grande árvore de Natal vai sendo montada na sala, filho que foi o melhor presente que a vida nos deu.

Acho que eu devia ter uns cinco anos quando descobri que papai Noel não existe e fiquei muito triste com isso. Minha mãe, vendo minha carinha chorosa, carinhosamente me explicou que ele existe sim, mas na nossa imaginação, e toda vez que eu fosse a responsável para organizar o Natal de uma criança, ele voltaria a existir. Esse é o quarto nascimento de Cristo que Adam comemora conosco, o primeiro ele estava ainda mais pertinho de mim, dentro da minha barriga, e desde então eu voltei a acreditar em papai Noel.

Desejamos a todos que nos acompanharam nesse último ano um Feliz Natal e um excelente Ano Novo, que as boas lembranças da infância permaneçam sempre em nossos corações. Sairemos de férias nos próximos dias, mas em janeiro voltaremos e o blog estará cheio de novidades.



 

Natal de 2010, nosso primeiro "White Christmas" !

Natal de 2011,  "I'm the happy elf" !

Natal de 2012, "Santa Claus is coming to town"!

                                   Natal de 2013, participando do Adventskalendar da cidade!





 

Um comentário:

  1. My husband is an Alzheimer sufferer. I am searching for anything which can help and alleviate his overall state. Summary https://www.nutriiq.ca/wordpress/dietary-sources-of-b-vitamins/ was very helpful!

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